segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Se Kant fosse um ciclista em Nova Iorque

http://transportehumano.wordpress.com/2012/08/06/se-kant-fosse-um-ciclista-em-nova-iorque/

Texto muito bom que vale a leitura, publicado por Luis Patricio no TransporteHumano, é um texto de Randy Cohen, enviado pelo Goura Nataraj, publicado originalmente em inglês no NY Times.

Um trecho para te estimular a clicar no link e ler o texto todo:

"...Se a minha quebra de regras é ético e seguro (e em Idaho é legal), por que incomodar alguém? Talvez seja porque nós, humanos, não somos bons no momento da avaliação dos perigos que enfrentamos. Se fôssemos, nós perceberíamosmos que as bicicletas são uma ameaça minúscula, são os carros e caminhões que nos ameaçam. No último trimestre de 2011, os ciclistas de Nova Iorque não mataram nenhum pedestre e feriu 26. Durante o mesmo período, os motoristas mataram 43 pedestres e feriram 3.607.
Os carros também nos prejudicam de forma insidiosa, em câmera lenta. Emissões agravam problemas respiratórios, corroem as fachadas dos edifícios, aceleram o aquecimento global. Para manter o petróleo fluindo, fazemos dúbias decisões de política externa. Carros promovem a subutilização do território e desencorajam o caminhar, contribuindo para a obesidade e outros problemas de saúde. Isso sem falar do barulho.
Grande parte dessa assustadora devastação é legal; mas bem pouco é ética, pelo menos quando, como em Manhattan, existem verdadeiras alternativas ao automóvel particular. Mas porque nós deixamos há tanto tempo os carros dominar a vida da cidade, nós assumimos que ele e seus efeitos maléficos, são um mal necessário. O aumento no ciclismo, é um fenômeno recente: estamos atentos a seus caprichos.
Mas grande parte do ressentimento contra os infratores como eu, eu suspeito, deriva de uma falsa analogia: a equiparação das bicicletas aos carros. Nesta perspectiva, as bicicletas devem ser regulados, como carros, e vilipendiado quando os ciclistas desrespeitam essas regras, como se estivéssemos astuciosamente nos dando bem em cima de alguém. Mas bicicletas não são carros. Carros andam três ou quatro vezes mais rápido e pesa 200 vezes mais. Ao conduzir de forma perigosa, você pode ferir os outros; se pedalar perigosamente, eu posso ferir a mim mesmo. Eu tenho a pele em jogo. E o sangue. E os ossos."...

Lei o texto na íntegra aqui:
http://transportehumano.wordpress.com/2012/08/06/se-kant-fosse-um-ciclista-em-nova-iorque/

CarpeBike e melhore seu Diem a Diem!

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